O projeto turístico previsto para o terreno da Casa do Governador, objeto de uma licitação estadual há mais de dez anos, pode sofrer uma reviravolta.

A Secretaria de Patrimônio da União (SPU), que vem se recusando a liberar o processo de desembaraço da área até aqui, pode em breve promover até mesmo a desapropriação do terreno, alegando zona de interesse turístico.

No caso, o governo do Estado seria ressarcido, mas os valores não devem ser expressivos, considerando que o leilão ocorreu há 13 anos, por um valor modesto (R$ 13 milhões).

A operação se daria em uma articulação com os empresários do setor local, que acreditam que a área é muito nobre para virar apenas flats a serem oferecidos pelo Airbnb.

No caso, uma das possibilidades é o redesenho do projeto para a atração de um equipamento turístico que agregue valor ao destino, como um parque aquático, por exemplo.

Desta maneira, poderia haver fluxo maior até mesmo de turistas europeus e americanos.

A ABIH Nacional deve soltar nota reclamando que os empresários de Porto de Galinhas são um exemplo para o Brasil e não podem ser prejudicados por concorrência predatória.