A segurança pública também aparece na carta pública que os governadores do Nordeste divulgaram, nesta segunda-feira, em Salvador, na Bahia, depois de terem se encontrado pela manhã.

O governador da Bahia, Rui Costa, explicou a demanda dos governadores, em tom de cobrança ao governo Bolsonaro, mas feito de forma polida. “Nos apoiamos a criação do Fundo Nacional de Segurança Pública e o sistema único de segurança pública, criados no governo passado.

Nós agora pleiteamos a liberação destes recursos.

Os nossos secretários da área informaram que há contingenciado R$ 1.1 bilhão dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública”, afirmou Costa. “É um item importante.

Este dinheiro não poderia ficar parado, sem uso.

A sociedade clama por reforço na segurança pública.

Há um pleito para que haja a imediata liberação destes recursos no Orçamento Geral da União. É um fundo nacional e assim deveria ser distribuído aos Estados para reforçar a segurança pública”, disse Costa.

No documento, eles também defendem que haja uma integração tecnológica do Nordeste, que beneficie áreas como educação e segurança, por meio do compartilhamento de dados.

Na área de projetos, surge a proposta de criação de um fundo de investimento único para o Nordeste, mas sem detalhamento.

Há ao menos dois fundos à disposição da região, o FNE e o Finor.

De acordo com a carta, a formalização do Consórcio Nordeste e o lançamento do seu Plano de Trabalho também permitirão a integração de dados estaduais e sistemas de informação para organizar indicadores para planejamento e ações do consórcio, em sintonia com o Plano Nacional de Desenvolvimento do Nordeste; a construção de uma agenda internacional buscando parcerias institucionais e financiamentos de projetos com outros países e a elaboração de estudos para criação de um fundo de investimentos que estimulem a atração e ampliação de empresas no Nordeste, funcionando como uma agência de fomento.

O próximo encontro será em Teresina, no Piauí.

A carta dos governadores do Nordeste