Em visita à Bahia quatro dias após crise com governadores nordestinos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) criticou o que considera um “aparelhamento” do Estado por ONGs internacionais. “Não temos preconceito com ninguém, mas temos uma profunda repulsa com quem não é brasileiro”, afirmou em discurso.

Bolsonaro participou da inauguração do Aeroporto Glauber Rocha, em Vitória da Conquista, a cerca de 500 quilômetros de Salvador, nesta terça-feira (23).

Na cerimônia, voltou a defender o fim da estação ecológica de Tamoios, em Angra dos Reis, em busca de uma maior exploração turística na região.

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A baía de Angra fatura quase zero.

Por quê?

Por causa dos ‘xiitas ambientais’, desses que fazem uma campanha enorme contra o Brasil lá fora.

Não sei por que essa gente tem tanto amor com ONGs estrangeiras.

O Estado está aparelhado, é um trabalho hercúleo desaparelhá-lo”, afirmou.

Bolsonaro disse ser “amante do turismo” e citou o pernambucano Gilson Machado Neto, presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), classificando-o como “cabra da peste”. ?

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a estação foi criada em 1990 “com o objetivo de proteção integral para a realização de pesquisa e monitoramento dos ambientes marinhos e das ilhas da Baía da Ilha Grande”.

A área representa 5,69% da baía, onde são atividades como a pesca, pela qual Bolsonaro foi multado em 2012 - a infração foi suspensa, provocando polêmica.

De acordo com o jornal O Globo, a estação ecológica é pré-requisito para o funcionamento das usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2, devido a um decreto que prevê a obrigatoriedade de que elas operem em unidades de conservação.

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