Os socialistas locais definitivamente quebraram o jejum de silêncio.
Depois do prefeito do Recife, Geraldo Júlio, até o presidente Estadual do PSB, Sileno Guedes, deu declarações públicas sobre a situação do deputado federal Felipe Carreras, chamado de traidor pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, nesta semana que passou, por conta do voto a favor da reforma da Previdência, na Câmara dos Deputados, na quarta-feira.
Sileno Guedes pede uma genuflexão misericordiosa, depois do episódio.
Além do deputado federal pernambucano, mais dez deputados federais descumpriram a orientação partidária.
Caso mande todos para o espaço, o PSB perde mais de 30% de sua bancada federal. “O PSB se posicionou de forma muita clara e objetiva com relação à Reforma da Previdência.
Infelizmente, um terço dos nossos deputados federais não acompanhou a decisão do partido e se posicionou a favor.
Lamentável e inaceitável”, afirmou. “Caberá à Comissão de Ética do partido apontar qual punição deverá recair sobre eles.
Particularmente, acho que não poderá passar em branco, mas defendo que a penalidade não seja a mesma para todos.
Deve-se levar em conta a história de cada um”. “Em Pernambuco, por exemplo, o deputado Felipe Carreras, apesar da sua decisão, tem uma trajetória de muitos anos no PSB e isso não se pode negar. É sua única filiação partidária”. “Felipe foi secretário nacional da Juventude Socialista Brasileira e ainda pode contribuir muito com o partido no futuro.
Defendo que haja atenuantes levando-se em conta a história e a renovação de compromissos de cada um”, disse Sileno Guefes, neste sábado.
Após ataques do presidente do PSB a Felipe Carreras, caciques haviam silenciado