O governador Paulo Câmara nomeou, na tarde desta quinta-feira (11.07), o advogado Carlos Neves para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE).
O nome do novo conselheiro do órgão estadual foi submetido na manhã de hoje à votação em sessão extraordinária na Assembleia Legislativa de Pernambuco, e aprovado por unanimidade.
Carlos Neves tomará posse nesta sexta (12), na vaga antes ocupada pelo conselheiro João Henrique Carneiro Campos, falecido no último dia 22 de junho. “Com sua trajetória profissional e de vida, Carlos Neves terá muito a contribuir para a gestão pública, para a orientação aos municípios e para trabalhar em parceria com as instituições", afirmou Paulo Câmara.
Carlos Neves comentou a aprovação do seu nome de forma unânime pela Assembleia. “Acho que eles entenderam que foi escolhido um advogado com 20 anos de carreira, que dedicou toda a sua vida ao trabalho técnico, mas que sempre teve sensibilidade política.
Um advogado que conhece a realidade dos municípios.
Que sempre pautou a vida pelo combate à corrupção, mas nunca esqueceu o direito de defesa.
Essa é a tônica da minha vida”, disse Neves.
Já o Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (Sindicontas-PE) parabenizou o advogado pela indicação e aprovação para a vaga.
Eles destacaram que Neves é um profissional de destaque na advocacia local e nacional. “Durante a sabatina na Assembleia Legislativa de Pernambuco, chamou atenção a firmeza do seu discurso e a demonstração de conhecimento, segurança, coerência e a firme intenção de “construir pontes”, usando suas palavras, com os jurisdicionados e com a Assembleia.
Neves frisou a importância de preparar tecnicamente os servidores das Prefeituras pernambucanas e das unidades administrativas do Governo do Estado de Pernambuco”, avaliaram. “Acredito que irei contribuir com a visão do advogado que carrego, de quem sente e entende a dificuldade por parte das pessoas”, disse.
Como tem a experiência de ser professor de direito, Neves também acredita que pode ajudar o TCE-PE no conceito sobre probidade administrativa e na organização das coisas públicas. “Mas, principalmente, levar isso para cidades pequenas, através da educação, do ensino, para que se reflita nas transformações das pessoas, sem precisar de punição”.