O diretor de Comunicação do sindicato dos policiais federais de Pernambuco, Alexandre Galindo, explicou a reclamação da categoria contra a reforma da Previdência, em discussão no Congresso neste momento” “Quem ainda está lutando no Congresso são as polícias civis (prf, pf e dos estados).
Os militares, incluindo PMs, já têm a regra garantida.
As civis não têm regra de transição… essa é a maior luta”, afirmou, por meio de nota, ao programa Passando a Limpo. “Os militares pagarão 17% do tempo que deviam (na regra atual) e a prf e pf não têm qualquer regra.
O regime geral, por exemplo, terá regra de transição.
Além dessa regra, o segundo ponto é a idade diferenciada para policial mulher”, informou o sindicalista.
Na terça-feira 9, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), colocará em discussão no plenário a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma da Previdência, com a expectativa de aprová-la até o início do recesso, em 18 de julho.
Para avançar, é necessário o apoio de três quintos dos deputados (308 de 513), em dois turnos de votação.
Nessa etapa, é possível que sejam apresentados destaques à proposta, como a inclusão de estados e municípios, um tema que divide os parlamentares e que, por isso, foi retirado do relatório da comissão especial que analisou o projeto.
Se aprovada, a proposta vai para o Senado – se lá houver alguma alteração, volta para a Câmara, onde terá de passar por todo o processo de votação novamente.
A reforma só será promulgada quando as duas Casas tiverem aprovado o mesmo texto.