O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, defendeu nesta quarta-feira (19), na reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que o site The Intercept divulgue todo o conteúdo de mensagens que foram atribuídas a ele. “Se é esse o problema, então o site apresente tudo à sociedade.
Não tenho nenhum apego ao cargo em si.
Apresente tudo, vamos submeter ao escrutínio popular e eu peço para sair.
Sempre agi com imparcialidade”, respondeu ao senador Jaques Wagner (PT-BA), que havia questionado se ele renunciaria ao cargo.
Foto: Gabriel Matos/Senado Federal - Foto: Gabriel Matos/Senado Federal Foto: Geraldo Magela/Agência Senado - Foto: Geraldo Magela/Agência Senado Sergio Moro (Foto: Pedro França/Agência Senado) - Sergio Moro (Foto: Pedro França/Agência Senado) Foto: Pedro França/Agência Senado - Foto: Pedro França/Agência Senado Foto: Pedro França/Agência Senado - Foto: Pedro França/Agência Senado Foto: Pedro França/Agência Senado - Foto: Pedro França/Agência Senado Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil “Sem imparcialidade, sensacionalismo, construção de interpretações, vai poder observar”, disse ainda o ministro, criticando o The Intercept. “Que apresente a uma autoridade independente, lá no Supremo Tribunal Federal.
Vamos ver o que tem e não esse sensacionalismo de, vamos dizer assim, ‘vou divulgar em um ano, todos dias’.
Acho que desmoraliza o jornal”, opinou Moro.
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O site The Intercept divulgou desde o último dia 9 trechos de mensagens que teriam sido trocadas entre Moro, quando era juiz à frente de processos da Lava Jato, e procuradores da força-tarefa da operação, entre eles o chefe do grupo, Deltan Dallagnol.
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