O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (4) que houve um “excesso” de contratações no serviço público e que o nos últimos anos os salários aumentaram “ferozmente”. “Vamos ficar sem contratar durante um tempo e vamos informatizar”, afirmou.
Desde o último sábado (1º), o chefe da pasta é o responsável por autorizar novos concursos públicos, que agora têm pré-requisitos como a adoção de soluções digitais por entidades e órgãos.
Paulo Guedes foi mais uma vez à Câmara dos Deputados, onde participou de audiência na Comissão de Finanças e Tributação.
LEIA TAMBÉM » Saiba o que diz o decreto que mudou as regras para concursos públicos » Regras mais rígidas para concurso público entram em vigor » Geraldo Julio quer abrir concurso para veterinários no Recife » Projeto reserva 20% das vagas em concursos para alunos de escolas públicas “Resultado: está todo mundo financeiramente travado, quebrado”, constatou. “Quarenta por cento dos funcionários públicos devem se aposentar nos próximos quatro, cinco anos.
Não precisa demitir, não precisa fazer nada.
Basta desacelerar as contratações, que esse excesso vai embora sem custo, sem briga, sem demissão sem declarar: ‘vamos desaparelhar as maquinas públicas’.
Só fica quieto um pouquinho e daqui a pouco a coisa desincha”, afirmou. “Em vez de admitir militantes nossos, é o contrário: não tem admissões durante um certo tempo”.