O deputado federal Silvio Costa Filho (PRB-PE), vice-presidente da comissão da reforma da Previdência na Câmara, criticou as manifestações que estão sendo convocadas para o próximo domingo (26), em apoio ao governo Jair Bolsonaro (PSL) e a reação do próprio presidente, que, segundo a Folha de S.

Paulo, estaria cogitando participar de um dos atos. “Estimular as manifestações de rua é um erro do presidente Bolsonaro e de alguns aliados. É preciso que ele gaste as energias tocando a agenda econômica do país com a aprovação das reformas”, disse o parlamentar, pelo Twitter.

Esse tipo de movimento é contraproducente e não ajuda o Brasil.

Por isso, é importante ter foco na retomada do crescimento e na geração de emprego e renda. — Silvio Costa Filho (@Silvio_CFilho) 21 de maio de 2019 O presidente do partido de Bolsonaro, Luciano Bivar (PSL-PE), também ponderou. “Nós fomos eleitos democraticamente, institucionalmente, não há crise ética, não há crise moral, estão se resolvendo os problemas das reformas, então eu vejo sem sentido essa manifestação, mas toda manifestação é válida, é um soluço do povo para expressar o que ele está achando”, disse Bivar ao chegar ao gabinete da liderança do PSL na Câmara.

Além da defesa do governo Bolsonaro, as manifestações são contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Os atos não contarão com os principais grupos que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff (PT), há três anos, o Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL).

No Recife, o MBL reclamou de ataques que estaria recebendo. “Passei a ser atacada por esses grupos extremistas e acéfalos que causam diariamente as crises que afundam e inviabilizam o governo Bolsonaro.

Entre os grupos que orquestraram os ataques, assédios e ameaças a mim e a outros militantes do MBL, estão o ‘MPL’ – movimento popular liberal – e o Direita Pernambuco”, disse a coordenadora do grupo na capital pernambucana, Tatielly Salustiano.

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