Entenda a polêmica Na quarta-feira da semana passada, perfis de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL) iniciaram um movimento nas redes sociais para promover atos a favor do governo no dia 26.

No Twitter, ao menos 12 contas ligadas à rede bolsonarista usaram a hashtag #dia26nasruas para convocar simpatizantes do presidente à manifestação.

O texto disparado por Bolsonaro no WhatsApp na sexta-feira (17) foi visto por esses apoiadores como sinal de motivação para a realização dos atos.

Partidos integrantes do Centrão e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), classificados pelos organizadores como “inimigos do Brasil”, estão na mira dos manifestantes.

Eles também defendem o ministro da Justiça, Sergio Moro, a Medida Provisória 870 (da reforma administrativa) e a reforma da Previdência. “Bolsonaro sangrou por este País, mas seus inimigos acham pouco.

Querem enterrá-lo.

No dia 26, vamos às ruas”, diz uma mensagem do Movimento Brasil Conservador (MBC) no Twitter.

A iniciativa é uma resposta às manifestações contra o governo na última quarta-feira (15).

O movimento, porém, não tem a adesão dos principais grupos que lideraram os atos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff: Vem Pra Rua, NasRuas e MBL. “Como a grande maioria dos brasileiros queremos que o País dê certo e se desenvolva.

Não estamos aderindo a esta manifestação pois achamos as pautas confusas e dispersas.

Somos apartidários”, disse Tomé Abduch, porta-voz do movimento NasRuas A ativista Adelaide Olivira, porta-voz do Vem Pra Rua, contou à Agência Estado que o grupo defende a reforma da Previdência e o pacote anticrime elaborado por Moro, mas não apoia o presidente Jair Bolsonaro.

Um dos principais temas no Twitter é a oposição do MBL, que afirmou por meio de sua conta no Twitter não estar na organização do ato.