Pela primeira vez na história do Brasil, as centrais sindicais fizeram um 1º Maio Unificado.
Sem imposto sindical, as dez centrais brasileiras estão unidas contra a Reforma da Previdência e não apenas. “O dia 1º de maio é contra a entrega da soberania nacional e contra os retrocessos promovidos pelo governo Bolsonaro e seus apaniguados políticos”.
Em Pernambuco há inúmeras atividades em vários municípios.
No Recife, aconteceu um ato publico na Praça do Derby, desde à 09 horas. “Essa mobilização e unidade são fundamentais para barrar a reforma da Previdência e, por isso, é importante a realização de grandes atos do 1º de maio no Brasil inteiro.
Estamos construindo a greve geral e a realização de atos em diversas cidades é mais um passo de unidade, que será decisiva para barrar os retrocessos contra a classe trabalhadora, em especial a reforma da Previdência que está sendo tramada pelo governo Bolsonaro no Congresso Nacional” dizu o presidente da CUT-PE, Paulo Rocha Além das centrais sindicais, os atos do 1º de Maio contam com o apoio e convocatória das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem ainda partidos e movimentos de todo o país.
De acordo com as centrais, o 1º de Maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores este ano também será um marco para indicação de uma greve geral, que terá sua data definida a partir da reunião com as centrais sindicais.
A promessa é ainda reforçar a paralisação nacional da educação, marcada para o dia 15 de maio, convocando as entidades sindicais para realizarem paralisações em suas categorias. “A reforma que Bolsonaro diz que quer fazer para combater privilégios praticamente acaba com o direito à aposentadoria de milhões de trabalhadores, e atinge em especial os rurais e os mais pobres.
Se o Congresso Nacional aprovar o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 006/2019, além da obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres, o valor das aposentadorias será drasticamente rebaixado.
Para ter acesso ao benefício integral, os trabalhadores e trabalhadoras terão de contribuir por, pelo menos, 40 anos”, opinam.
Sem conseguir representar os trabalhadores brasileiros, os sindicatos do pais se especializaram em defender corporações públicas de servidores, em todos os níveis.
Não raro, são correias de transmissão de partidos políticos de esquerda, que dizem defender o povo.