Estadão Conteúdo - Para garantir a aprovação da reforma da Previdência nesta terça-feira (23) na Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) da Câmara partidos adotaram uma estratégia para terem mais votos favoráveis para a proposta de emenda constitucional.

Alguns titulares que são contra o texto do governo Jair Bolsonaro (PSL) foram substituídos nesta terça-feira por outros correligionários a favor da proposta.

Um exemplo é o deputado Reinhold Stephanes (PSD-PR) que estava como suplente e foi colocado como titular.

Ele já foi secretário de Administração e Previdência do Paraná e foi, inclusive, um dos cotados para relatar a reforma em uma das comissões.

Ele entrou no lugar de Expedito Neto (PSD-PR).

LEIA TAMBÉM » DEM ameaça deixar a sessão de votação da reforma da Previdência » Danilo Cabral entra com ação no STF para ‘obrigar’ Guedes a mostrar dados da Previdência » Após acordo para retirar pontos da reforma, CCJ volta a discutir Previdência Outro exemplo é Josimar Maranhãozinho (PR-MA) que deixou o posto para a entrada de Vicentinho Júnior (PR-TO).

Também nesta terça, o deputado Genecias Noronha (Solidariedade-CE) foi nomeado titular da comissão.

Ele diverge de alguns pontos da reforma, como a aposentadoria rural.

A estratégia já reflete nos votos na comissão.

O plenário do colegiado aprovou a inversão da pauta por 45 votos a 2.

Antes, o governo vinha obtendo votações com no máximo 40 apoios.

A oposição também registrou movimentações na comissão.

O deputado Zeca Dirceu (PT-PR) deixou a suplência da comissão e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), assumiu o posto.

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