Por meio de nota oficial, o advogado Ademar Rigueira, que representa a Defesa dos empresários Ricardo José Padilha Carício, Ítalo Henrique Silva Jaques e Taciana Santos Costa, no âmbito da Operação Torrentes, declaoru que demonstrou surpresa diante da nova denúncia do MPF, nesta terça (23). “Em especial pela mera reiteração dos argumentos já apresentados em outras denúncias, o que apenas demonstra a fragilidade acusatória”, afirmou. “Ademais, o escritório segue confiante de que conseguirá provar inocência de seus constituídos no decorrer da Ação Penal”.
Nesta terça-feira, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou a décima denúncia no âmbito da Operação Torrentes, que investiga supostas irregularidades em contratos firmados pelo Governo de Pernambuco com recursos federais após as enchentes de 2010 e 2017.
Catorze pessoas foram acusadas de fraudar a licitação para a locação de embarcações para transporte de pessoas no Rio Una, na Mata Sul, entre 2010 e 2013, na chamada Operação Reconstrução, ainda no governo Eduardo Campos (PSB).
Entre os alvos está o coronel Mário Cavalcanti, ex-secretário da Casa Militar, e outros policiais que atuavam na pasta. “Seu status de secretário de Estado, do primeiro escalão do Governo Estadual, com ascendência em relação aos demais membros do núcleo criminoso da Casa Militar, garantia-lhe poder para assegurar internamente o sucesso da complexa empreitada criminosa.
Ele tinha o poder para exonerar ou nomear livremente outros integrantes do esquema em postos estratégicos”, afirma na denúncia o procurador da República André Estima de Souza Leite.
As acusações foram levadas à 13ª Vara Federal no último dia 15 e a informação veio a público nesta terça-feira (23).
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