Na próxima quinta-feira, depois da Semana Santa, a deputada estadual Gleide Angelo, do PSB, vai estar em São Paulo, para participar de um evento com a entidade ONU Mulheres e a própria Maria da Penha, no I° Fórum Instituto Vasselo Goldoni.

A deputada está bem animada com a viagem.

Por aqui A Comissão de Defesa da Mulher, da Alepe, decidiu realizar uma audiência pública com fins de debater a violência obstétrica e acesso de doulas aos hospitais do Estado.

O debate será realizado no dia 28 de maio, Dia Nacional de Luta pela Redução da Mortalidade Materna.

De acordo com a comissão, a discussão foi solicitada por representantes das doulas, em consequência da dificuldade que as profissionais estão passando no que se refere ao acesso da categoria aos hospitais públicos e privados.

As doulas atuam como facilitadoras durante o parto, assistindo às gestantes nas questões física e emocional.

Para a audiência pública que será realizada em conjunto com os colegiados de Saúde e de Cidadania, serão convidados representantes do Conselho Regional de Medicina; do Sindicato dos Médicos de Pernambuco; da Secretaria Estadual de Saúde e da Associação Municipalista de Pernambuco.

Na ocasião, devem ser discutidos aprimoramentos à legislação contra a violência obstétrica.

As parlamentares aprovaram o Substitutivo nº 1, de autoria da Comissão de Justiça, ao Projeto de Lei de autoria do deputado William Brigido (PTB), determinando que haja reserva de vagas nas escolas de tempo integral do Estado para alunos cujas mães ou responsáveis tenham dependentes com microcefalia ou doença rara.

Para a presidente da Comissão, deputada Delegada Gleide Ângelo (PSB), a proposta vai facilitar a vida de mulheres solteiras que precisam sustentar a família e cuidar da saúde de um filho ou dependente. “Essas mães, em maioria, são pessoas de baixa renda, muitas são abandonadas pelos companheiros e criam os filhos sozinhas.

Elas não têm como trabalhar, não têm onde deixar os filhos, não têm como pagar hotelzinho.

Então elas ficam dependendo de ajuda, pedindo dinheiro a vizinhos e familiares. É uma situação muito humilhante”, disse.