O governador Paulo Câmara falou sobre como via as perspectivas para o futuro, depois de fazer um resgate histórico das conquistas do povo brasileiro nos últimos 30 anos, como a redemocratização, a Constituição de 88, a estabilidade econômica e conquistas sociais. “Todas essas as conquistas estão ameaçadas e isso a gente não pode aceitar.
Essas ameaças fazem de nós celeiro de resistência.
Temos que ser resistentes.
Que a gente não possa deixar essa agenda atrasada, antidemocrática, de subtração de direitos do povo chegar a Pernambuco.
O nosso futuro tem que ser com esses valores e ideias”, afirmou.
O prefeito Geraldo Julio foi na mesma linha. “É motivo de orgulho para o PSB estar ao lado do povo em um momento em que as políticas sociais estão sendo ameaçadas.
Aqui em Pernambuco tem um conjunto político e no Brasil existe o Partido Socialista Brasileiro que vai resistir, que é resistente.
A gente vai grudar no povo como sempre fez.
Somos do campo democrático e popular.
O PSB é um partido de esquerda, do povo”, disse, no evento.
O objetivo do evento seria debater a conjuntura política atual e as influências das lideranças históricas do PSB na formação de políticas públicas em Pernambuco.
O Partido Socialista Brasileiro reuniu seus líderes locais no Sábado, durante o Seminário Gestão Socialista: Um Olhar para o futuro, em Gravatá.
Além do governador Paulo Câmara, do prefeito Geraldo Julio, do presidente nacional Carlos Siqueira, do dirigente da Fundação João Mangabeira, Ricardo Coutinho, além do presidente Estadual do PSB, Sileno Guedes, o evento teve a participação de deputados estaduais e federais e prefeitos da legenda.
Carlos Siqueira, presidente da sigla, defendeu que o partido deve empunhar “ainda mais” as bandeiras progressistas que Eduardo Campos defendia para dar à sociedade e ao povo brasileiro a sua contribuição com políticas de desenvolvimento, de combate às desigualdades sociais e de promoção de direitos. “Vamos manter o partido com a sua história, a sua identidade, com o seu protagonismo e com sua vontade de ser instrumento de transformação social se todos, coletivamente, estivermos unidos para tentar levar adiante a luta que Eduardo Campos promoveu até a sua morte”, afirmou.