O deputado estadual Romero Albuquerque, do PP, elegeu-se com boa parte dos votos vindos do Recife e tem se colocado como pré-candidato a prefeitura do Recife.
Nesta pisada, o alvo é a gestão Geraldo Julio.
Ele disse que vai entrar no debate “por discordar do modelo de governo colocado em prática pelo PSB”.
Albuquerque já ocupou uma cadeira na Casa de José Mariano.
Nesta semana, o deputado estadual está usando como mote a contestação da articulação política do prefeito, em especial com a Câmara Municipal.
Ele diz que “o prefeito não dialoga com os vereadores, não atende os pleitos e envia assessores que não são atenciosos com as pautas do legislativo”.
Veja abaixo alguma das colocações. “Esta falha (de Geraldo Julio) é histórica e que o povo recifense errou ao renovar o mandato de Geraldo.
Falta diálogo e boa-vontade para atender as reivindicações dos vereadores”, disse o deputado. “Ele deve se sentir dono da cidade.
Enquanto estive como Vereador do Recife, fui convocado uma única vez para encher linguiça.
Todas as políticas públicas que propusemos, apesar de terem sido elogiadas no momento, simplesmente foram esquecidas.
Não tem diálogo.”, criticou “Os vereadores temem retaliações políticas.
Por isso, silenciam diante de erros ou equívocos do prefeito”. “O poder legislativo municipal está completamente descontente com o prefeito Geraldo Julio.
Muitos, inclusive, não confirmam isso de forma pública com receio de serem retaliados.
Mas é um sentimento interno da Casa.
Graças a Deus eu nunca fui à porta do prefeito para pedir cargos e quando me foi oferecido, através de seus assessores, sempre recusei.
Por qual motivo?
Pra ter essa independência que tenho hoje.
Para poder falar as verdades que muitos querem e não falam.”. “Acredito que a população errou em ter dado mais 4 anos para Geraldo Julio. É no mínimo amador o prefeito não ter um diálogo com o poder legislativo.
Tudo ali se resolve através de seus assessores, que muitas vezes sequer respondem os vereadores”. “A falta de diálogo com a população e o poder legislativo, além da ausência de políticas públicas inovadoras sobre transparência dos gastos públicos, para o trânsito, a segurança, saúde e educação, são os principais motivos para minha primeira disputa majoritária em 2020”, avisa.