Após o vereador do Recife Almir Fernando (PCdoB) denunciar a ausência de fiscal no terminal da da linha 714–Alto José Bonifácio (Avenida Norte), o Grande Recife Consórcio de Transporte afirmou, nesta quinta-feira (4), que uma equipe vai acompanhar a operação.
Segundo o órgão, a empresa Caxangá, responsável pela linha, deve ter fiscais e poderá ser autuada. “Hoje tive a necessidade de vir de ônibus e fui obrigado a pegar outra opção, que não aquela que pego costumeiramente, que é a linha do Alto José Bonifácio/Av.
Norte.
Ninguém sabia quem ia operar o ônibus disponível no momento, porque o motorista ainda não tinha chegado”, relatou o parlamentar em pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal nessa quarta-feira (3).
Almir Fernando denunciou que não havia fiscais e os passageiros não sabiam a quem recorrer no momento.
Dirigindo-se ao Grande Recife, o parlamentar defendeu mais fiscalização. “Por que a empresa Globo tem fiscal e a Caxangá não tem?”, questionou. “Já tentei várias vezes fazer uma reunião com eles e não consegui.
Infelizmente, muitas vezes fazemos requerimentos para cobrar melhorias e não somos atendidos.
A empresa Caxangá não colocar um fiscal nos terminais que opera, é uma total bagunça”. “Infelizmente, o que temos visto é um descaso total por conta do Grande Recife Consórcio”.
Atrasos no Passe Livre Em nota oficial, a Frente de Luta pelo Transporte Público disse que foi procurada por diversos estudantes do PROUNI benificiários do Passe Livre que relataram atrasos no pagamento das passagens, como no mês de março que os créditos só entraram dia 25, bem como a inserção de valor a menor do que o devido.
Nesta quinta, em reunião com o secretário de Qualificação Profissional, Antônio Júnior, ficou acertado que os créditos das passagens deverão ser inseridos no primeiro dia útil de cada mês e que os valores não pagos nos meses anteriores serão compensados nos subsequentes.
De acordo com os militantes, outro pleito apresentado pela frente foi a da não cessação do benefício nos meses de janeiro e julho, como vinha sendo feito pela prefeitura. “Haja vista que muitos estudantes estagiam, sem remuneração, e a educação não pode ser compreendida apenas como deslocamento para faculdade.
Como a lei é omissa neste ponto, o secretário se comprometeu em articular com o prefeito Geraldo Júlio a edição de um decreto para regulamentar tal situação”.
Para o coordenador do grupo, o advogado Pedro Josephi, a reunião foi positiva. “Compreendemos que o secretário entrou no cargo agora, mas os estudantes não podem ficar à deriva, por isso, cobramos da secretaria respostas concretas.
Vamos aguardar o próximo mês para a situação ser regularizada e aí sim podermos ter o que comemorar.
São mais de mil estudantes que tem sofrido com os atrasos constantes. ” Laiza Tavares, estudante de jornalismo e uma das representante dos estudantes, disse na nota que a expectativa é de resolver os problemas. “Nós somos muito prejudicados com este atraso, perdemos aula, prova, trabalho, e não temos culpa de mudança de gestão.
Esperamos que tudo se normalize a partir do próximo mês”.