Estadão Conteúdo - A educadora evangélica Iolene Lima, que havia sido anunciada como a nova número 2 do Ministério da Educação (MEC) na semana passada, foi demitida nesta quinta-feira (21).

Ela foi comunicada pelo ministro Ricardo Vélez Rodríguez de que não fazia mais parte da equipe.

Iolene, antes de ser chamada para o cargo de secretária executiva, era diretora de formação da pasta Ela também não voltará para essa função.

O nome dela não teria agradado ao governo, que não permitiu sequer que ela fosse nomeada, mesmo depois de anunciada pelo ministro.

Segundo fontes, o Planalto estaria buscando um nome forte para número 2 do MEC para tentar manter Vélez no cargo.

Há mais de uma semana fala-se numa provável demissão do ministro, muito enfraquecido depois de disputas internas e medidas polêmicas.

Apesar de evangélica, Iolene não tinha o apoio da bancada evangélica no Congresso.

Ela foi indicada para o MEC por Luiz Antonio Tozi, ex-secretário executivo, também demitido.

Os dois são da mesma cidade.

Antes dela, Vélez chegou a anunciar para o cargo Rubens Barreto da Silva, que também não assumiu.

Em mensagem aos amigos na madrugada desta sexta-feira, 22, ela afirmou que depois “de cinco anos à frente da direção do colégio que ajudei a fundar, deixei meu emprego a fim de aceitar um convite para, junto com outros profissionais, servir ao meu país, colaborando para um ideal que acredito: um Brasil melhor por meio da educação”.

Em seguida, Iolene diz que mesmo com “um quadro bastante confuso na pasta”, aceitou a nova função dentro do ministério. “No entanto, após uma semana de espera, recebi a informação que não faço mais parte do grupo do MEC.

Não sei o que dizer, mas confio que Deus me guardará e guiará!” Iolene dirigia o Colégio Inspire, em São José dos Campos (SP), mantido pela Igreja da cidade.

Em seu site diz que “apresenta todos os conteúdos curriculares dentro da cosmovisão bíblica”.