O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), criticou nesta terça-feira (19) as agendas do presidente Jair Bolsonaro (PSL) nos Estados Unidos, onde ele se encontrou com Donald Trump mais cedo. “Depois de falarem tanta besteira e que adoram jeans, Coca-Cola e a Disneylândia, Bolsonaro e sua equipe deveriam passar em Orlando para bater uma selfie com o Pateta, porque essa viagem e as declarações deles são uma vergonha ao Brasil”, afirmou o petista.
Humberto Costa considerou também que as medidas adotadas na viagem aos Estados Unidos tornam o País subserviente. “Eles ganharam a nossa base e a isenção no visto, mas não nos deram nada, a não ser um bonezinho de Trump de 2022.
Isso realmente nos deixa em situação vexatória perante o mundo”, avaliou.
LEIA TAMBÉM » Trump diz que atuará para incluir Brasil na OCDE » Trump e Bolsonaro trocam camisas das seleções de futebol » Trump, sobre Venezuela: ‘Todas as opções estão na mesa’ » Bolsonaro convida Trump para visita ao Brasil: ‘Será muito bem recebido’ O petista ainda questionou a visita que Bolsonaro fez à CIA, agência de inteligência norte-americana. “O presidente foi até a agência que espiona o Brasil há décadas e foi responsável pela ditadura mais sanguinária da América Latina, que foi a de Pinochet, no Chile. É algo profundamente lamentável.
E só soubemos dessa visita da comitiva graças à empolgação do filho de Bolsonaro, que posta tudo.
Seria uma agenda secreta.
Inacreditável!”, afirmou.
Indo agora com o PR @jairbolsonaroe ministros para a CIA, uma das agências de inteligência mais respeitadas do mundo.
Será uma excelente oportunidade de conversar sobre temas internacionais da região com técnicos e peritos do mais alto gabarito. — Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) 18 de março de 2019 Bolsonaro chegou aos Estados Unidos no domingo (17).
Nesta terça-feira (19), se reuniu com Trump na Casa Branca, inicialmente em encontro reservado e depois aberto às equipes.
Os dois trocaram camisas das seleções de futebol e, na saída, Trump afirmou que apoia os esforços do Brasil para integrar a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
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