Para o setor industrial brasileiro, a visita do presidente Jair Bolsanaro aos EUA abre um caminho para destravar outras agendas importantes para desenvolvimento do país e geração de recursos.
Um deles seriam os lançamentos comerciais de satélites, que movimentam bilhões de dólares por ano.
Segundo a CNI, apenas em 2017 foram US$ 3 bilhões, US$ 500 milhões a mais do que no ano anterior, segundo dados da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos, compilados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Estima-se uma média de 42 lançamentos comerciais de satélites por ano até 2026, o que torna positivo o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre Brasil e Estados Unidos, em especial pelo potencial de atração e geração de negócios em torno do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA)”, de acordo com a CNI. “O Brasil vai entrar no mercado de lançamento de satélites.
Há anos, o Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos aguarda o acordo de salvaguardas com os americanos.
Nossa expectativa é de que passaremos a exportar serviços relacionados a essa indústria”, disse o gerente-executivo de Assuntos Internacionais da CNI, Diego Bonomo. “Mais da metade dos satélites do mundo tem tecnologia americana e os Estados Unidos vetam a exportação de satélites produzidos no país ou dotados de componentes americanos para mercados que não assinaram acordos de salvaguardas tecnológicas”.