O governo Bolsonaro pediu ao governo Paulo Câmara para que a delegada especial Patrícia Domingos fosse liberada para trabalhar com o Ministério da Justiça, ocupado pelo ministro Sérgio Moro.
A SDS informou que não recebeu o pedido e que, por isto, não poderia comentar.
Quem articulou a indicação e sugeriu o nome dela foi o empresário Gilson Machado Neto por ser admirador do trabalho e da seriedade dela.
De acordo com a SDS, ela continua atuando no departamento de homicídios.
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A liberação da servidora foi solicitada diretamente ao secretário de Defesa Social, SDS, Antônio de Pádua. » Governadores do NE defendem reforma, mas criticam pautas de Bolsonaro » Freixo critica ‘oportunismo’ ao se associar a morte de Marielle a Bolsonaro » ‘Me sinto culpado de vez em quando’, afirma Carlos Bolsonaro sobre posts » Eduardo Bolsonaro diz que armas fazem tão mal quanto um carro » Bolsonaro precisa ‘esquecer o Twitter e começar a governar’, diz deputado De acordo com o ofício enviado ao blog, a delegada iria trabalhar como servidora engajada junto à Diretoria de Políticas Públicas na Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
A resposta do governo Paulo Câmara era aguardada para esta sexta-feira, dia 15 de março, de modo que a delegada pudesse começar sua jornada federal a partir do dia primeiro de abril, às expensas da União, por um período de um ano.
Gilson Machado (Foto: Cortesia) Em Pernambuco, Patrícia Domingos esteve no centro de uma polêmica no fim do ano passado, quando era titular da Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp), extinta pelo governo para a criação do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco).
Patrícia Domingos foi responsável por operações como a Ratatouille e a Castelo de Farinha, que investigaram supostas irregularidades na contratação de merenda escolar nas prefeituras do Cabo de Santo Agostinho e de Ipojuca, respectivamente.