Por Maria Lígia Barros, especial para o Blog de Jamildo Já estão definidos os grupos que vão disputar a concessão do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes Gilberto Freyre e de mais onze terminais atualmente administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

O prazo para envio das propostas à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) teve fim às 16h desta terça-feira (12), mas os nomes dos players só serão revelados no momento do leilão, na manhã desta sexta-feira (15).

De acordo com o jornal O Estado de S.

Paulo, pelo menos seis grupos subiram ao primeiro andar do prédio da bolsa para entregar suas propostas, incluindo a CCR, a Socicam, francesa ADP e a espanhola AENA.

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Os vencedores serão aqueles que ofertarem o maior ágio sobre esse valor, que deverá ser pago à vista.

Segundo a Anac, os três blocos juntos correspondem a 9,5% do mercado doméstico, recebendo quase 20 milhões de passageiros por ano.

O certame vai ser transmitido ao vivo, pelo site da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.

O leilão promete ser de alta competitividade e, por constituir o maior bloco, os aeroportos do Nordeste, encabeçado pelo do Recife, deverão atrair os maiores lances.

De olho em Santos Dumont e Congonhas As próximas licitações, no entanto, deverão ter arrecadações ainda superiores.

De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Globo, mais 42 aeroportos operados pela Infraero deverão ser privatizados até 2022, em duas etapas distintas.

A sexta rodada deverá levar 22 terminais a leilão, puxados por Curitiba, Manaus e Goiânia.

A concessão de Santos Dumont e Congonhas ficará para a sétima, junto com mais 18 unidades.

Isso porque, ainda segundo O Globo, a receita desses dois terminais, que recebem e 9,9 milhões e 20,8 milhões de passageiros por ano, respectivamente, é necessária para a Infraero se manter até o final das privatizações.

O plano do Governo Federal é desestatizar todos os aeroportos e extinguir a Infraero.

Depois de quatro rodadas, que tiveram início em 2011, 57% do tráfego aéreo de passageiros já são administrados por operadores privados.