Estadão Conteúdo - O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), afirmou que a reforma da Previdência não vai andar na Casa antes de o governo encaminhar a proposta que mexe na aposentadoria dos militares.
Mesmo com a instalação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) na próxima semana, os líderes partidários não vão indicar os membros do colegiado até que o governo envie o projeto dos militares ao Congresso, destacou o parlamentar. “O Rodrigo Maia [presidente da Câmara] e os líderes deixaram muito claro que o governo se equivocou ao não ter mandado as duas juntas.
O Congresso não vai se debruçar sobre a PEC enquanto não chegar a dos militares”, afirmou Waldir ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
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Enquanto isso, líderes devem indicar ao presidente da Câmara pautas alternativas para tramitarem durante o período e evitar que a Casa fique completamente parada nas próximas duas semanas.
Maia agendou, de acordo com Waldir, uma reunião com líderes para a próxima terça-feira (12), na residência da presidência da Câmara, onde serão discutidas propostas que possam ser votadas “sem muita polêmica” antes do início da tramitação da reforma da Previdência.
Presidência da CCJ Internamente, quatro nomes do PSL disputam a presidência da CCJ - comissão responsável por avaliar a legalidade de propostas e o primeiro colegiado na Câmara a discutir a reforma da Previdência Bia Kicis (DF), Felipe Franceschini (PR), Coronel Tadeu (SP) e Delegado Carlo Freitas (PSL) querem o cargo. “Vamos buscar o diálogo entre eles com base na habilidade e experiência que cada um tem”, afirmou o líder do partido sobre o critério de escolha.