A Petrobras registou lucro líquido de R$ 25,8 bilhões em 2018.
O primeiro resultado anual positivo em cinco anos é também o maior desde 2011.
A empresa registrou dois recordes financeiros: Ebitda ajustado de R$ 114,9 bilhões e, pelo quarto ano consecutivo, fluxo de caixa livre positivo, de R$ 54,6 bilhões. “A performance da Petrobras, em 2018, foi indiscutivelmente a melhor em muitos anos, o que inclui a obtenção de alguns recordes históricos, envolvendo fluxo de caixa livre e Ebitda ajustado, e a interrupção de quatro anos seguidos de prejuízos”, afirma o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, em carta enviada ao mercado.
De acordo com a estatal, o resultado sólido apresentado pela companhia em 2018 reflete fatores como maiores margens nas vendas de derivados no Brasil e nas exportações de petróleo, acompanhando o aumento da cotação do Brent e a valorização do dólar.
Houve, ainda, recuperação de participação de mercado no diesel e queda de despesas gerais e administrativas.
Também contribuíram para o resultado a redução de gastos com juros, fruto da queda do endividamento, e a regularização de créditos com a Eletrobras. “Se excluídos os itens especiais – o fechamento de acordo com a ANP relacionado ao Parque das Baleias, o registro de impairment (perda no valor contábil de ativos por conta da corrupção recente) e perdas com contingências, entre eles – o lucro líquido seria de R$ 36 bilhões e Ebitda ajustado de R$ 122 bilhões.
Esses itens, não recorrentes, somaram R$ 10 bilhões em 2018”.
Em 2018, a Petrobras gerou R$ 151,5 bilhões em tributos municipais, estaduais e federais, além das participações governamentais.
Também será paga participação nos resultados para os empregados.
Perspectivas para 2019 Em 2019, a Petrobras projeta aumento da produção de petróleo e gás natural para 2,8 milhões boed, sendo 2,3 milhões bpd de petróleo no Brasil.
Este crescimento será viabilizado pelo aumento da produção (ramp up) nas plataformas recém-instaladas, assim como pela entrada em operação da P-77 e da P-68.
A companhia seguirá com os desinvestimentos e a redução da alavancagem financeira, mantendo a disciplina de capital e otimizando a gestão de portfólio, da dívida e do caixa.