O empresário Paulo Afonso Ferreira foi escolhido, por unanimidade, presidente interino da Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta quinta-feira (28), em Brasília-DF, durante reunião do Conselho de Representantes, instância máxima da entidade composta por delegados das federações das indústrias dos 26 estados e do Distrito Federal.
Vice-presidente executivo da CNI para a região Centro-Oeste e presidente do Conselho de Assuntos Legislativos (CAL), o empresário goiano exercerá a presidência da instituição enquanto durar o afastamento temporário de Robson Braga de Andrade do cargo.
Com relação à investigação que a Polícia Federal está realizando em projetos contratados pelo SESI, Paulo Afonso Ferreira disse que a entidade entregou toda a documentação requisitada pelas autoridades e continuará colaborando com a Justiça. “Esperamos que tudo seja devidamente esclarecido, e que o presidente Robson Andrade possa retomar suas funções dentro do mais breve prazo possível”, acrescentou.
Paulo Afonso Ferreira obteve votação unânime dos 25 integrantes de Federações das Indústrias presentes na reunião do Conselho de Representantes.
Ele assumiu o posto fazendo uma defesa enfática da união da indústria brasileira em torno da agenda de reformas estruturantes, que são fundamentais para a retomada do desenvolvimento econômico e social do Brasil.
O executivo destacou o papel do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) na preparação das empresas e do trabalhador para o futuro da indústria. “O Brasil precisa recuperar o caminho do crescimento da economia e da geração de empregos.
A CNI continuará na defesa da agenda de competitividade do país, que inclui as reformas tributária e da Previdência, a redução da burocracia e a maior eficiência do Estado”, afirmou Ferreira. “A entidade está sempre aberta ao diálogo para ajudar o Governo Federal a implementar essas e outras agendas.
Durante a interinidade, as entidades que integram o Sistema Indústria – CNI, SENAI, SESI e IEL – continuarão a realizar, com o mesmo afinco, este importante trabalho na defesa da indústria brasileira, no atendimento aos trabalhadores e em prol do desenvolvimento do Brasil”.