Confira a coluna do jornalista Igor Maciel na edição desta quinta-feira (21) da Pinga-Fogo, no Jornal do Commercio.
As redes sociais elevam e derrubam com rapidez.
Bolsonaro (PSL) pode creditar às mensagens de aplicativo a sua própria eleição e agora, também, sua primeira grande crise pessoal no cargo.
Bolsonaro disse que não falou com Bebianno, chamou o mesmo de mentiroso.
Foi desmentido pelas mensagens de Whatsapp que havia enviado.
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, disse que era mentira que tivesse um esquema para repassar dinheiro de uma candidata laranja do PSL para a gráfica do próprio irmão em MG.
A candidata mostrou as mensagens de Whatsapp em que um assessor do ministro exigia o depósito de R$ 30 mil a ela.
Mais um desmentido.
Presidente, ministros, laranjas, crise no Planalto. “O Whatsapp deve ser comunista”, dirão, como fazem com a imprensa, alguns apoiadores do governo que tem 52 dias e já acumula incêndios, jogando gasolina ao invés de apagar.
Talvez seja o caso de proibir o Whatsapp no governo, para que fique valendo apenas a verdade oficial. É mais ou menos o que já vem sendo feito com parte da imprensa.
A mesma imprensa que era chamada de “fascista” pelo PT e agora virou “comunista”.
O governo mudou e parece que só mudaram mesmo os adjetivos.