Os líderes das bancadas de situação e oposição acabaram ainda há pouco a reunião prévia, antes da votação para a escolha da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Alepe.
Há uma briga entre a bancada evangélica e o PSOL, com o coletivo ‘Juntas’.
O líder do governo Isaltino Nascimento, do PT, continua como titular da comissão, depois de ter afastado o deputado e pastor do PSB Adalto Santos, que votava contra o ‘Juntas’ e a favor da evangélica e oposicionista Clarissa Tércio, do PSC.
Com esta situação, mais o voto de João Paulo e da deputada Jô Cavalcanti, o coletivo deve ganhar a parada, impondo uma derrota para a oposição.
LEIA TAMBÉM » Líder da oposição retira Juntas da Comissão de Direitos Humanos » Clarissa Tércio diz que Palácio ‘apadrinha’ o ‘Juntas’ na Alepe, com manobra de Isaltino » Isaltino assume lugar de Adalto Santos para garantir voto de minerva em favor do ‘Juntas’ » ‘Juntas’ diz que não desiste de comissão na Alepe.
Clarissa Tércio sai da toca e assumiu candidatura Nesta quarta, o líder da oposição, Marco Aurélio (PRTB), havia anunciado que retiraria o ‘Juntas’ da comissão e substituiria pelo deputado William Brígido (PRB), em reação a uma ação do líder do governo, Isaltino Nascimento (PSB), para garantir a vitória do ‘Juntas’ para a presidência do grupo.
A bancada evangélica é contrária o tal coletivo.
Após mais uma reviravolta na Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a base do governo disse que não aceitava e que o ‘Juntas’ (PSOL) devia permanecer no colegiado, já que, oficialmente, com papel passado e tudo no Diário Oficial, o tal coletivo foi indicado pela bancada governista.
Inicialmente, as codeputadas teriam o voto delas e de João Paulo (PCdoB), representando a minoria.
Isso porque o outro indicado pelo governo era Adalto Santos (PSB), também religioso, que votaria em Clarissa Tércio.
Isaltino Nascimento, então, decidiu substitui-lo na comissão, o que foi visto como uma manobra.
Com as Juntas e o socialista permanecendo na comissão, elas ficam em maioria, vencendo Clarissa Tércio, que é a única indicada da oposição e, no governo, tem apenas o apoio de Cleiton Collins.
Antes da reação evangélica, as bancadas governista e de oposição haviam feito um acordo pela candidatura das Juntas.
Pressionado por setores da igreja, no entanto, Cleiton Collins teria desistido, provocando a confusão.
As Juntas não estão nem na base nem na oposição e se declararam independentes.