Por Charbel Maroun, do partido Novo, em artigo enviado ao blog O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino de seu país, tendo obtido apoio da Organização dos Estados Americanos e de mais de 50 países no mundo, dentre eles a maioria das democracias do continente americano como Canadá, EUA, Brasil, Argentina, Colômbia, Peru, Paraguai e Chile.

Milhares de manifestantes foram às ruas da Venezuela apoiar o presidente interino.

Cansados de tanta miséria e da fome que assola o país, causadas pelo socialismo, que, diga-se, foi muito bem implantado na Venezuela, ao seguir a risca a cartilha marxista com todos os seus valores e princípios.

A repressão da população pela prisão política e tortura dos opositores aliados a falta de papel higiênico e a população se alimentando de seus cachorros tornaram-se os símbolos do que ocorreu quando o socialismo encontrou a sua plenitude no nosso vizinho.

Enquanto isso, aqui no Brasil, a ultra esquerda liderada pelo PT, PSOL e PC do B, de forma ardilosa e como de costume sem se preocupar com a população atingida pelo regime chavista, a sua maneira desonesta, defendeu o ditador Nicolás Maduro atacando o governo brasileiro e os EUA (relevando de forma proposital o fato de que várias outras democracias também seguiram o mesmo caminho), acusando-os de intervir nas relações de outro país.

Essa defesa ideológica de ditaduras pela nossa esquerda não é novidade, pois não cansam de idolatrar ditadores como Fidel Castro, Mao Tsé-Tung e Stálin.

Mais do que isso, percebe-se que na verdade a extrema esquerda brasileira tem uma grande inveja de seus pares venezuelanos o falecido Hugo Chávez e o atual ditador Nicolás Maduro, por não terem, como eles, conseguido ter êxito em implantar no Brasil uma ditadura nos mesmos moldes.

Como é sabido e amplamente demonstrado por documentos históricos e depoimento de testemunhas, inclusive por personalidades com o mesmo viés ideológico como Fernando Gabeira, a esquerda jamais buscou implantar no Brasil uma democracia, mesmo no período do Regime Militar, sempre buscaram (e ainda buscam) implantar uma ditadura para chamar de sua.

A ditadura venezuelana começou por meio da dominação do legislativo, depois por censurar a imprensa, passando pelo controle do exército e por fim do Tribunal Supremo de Justiça, o equivalente ao nosso STF.

Qualquer semelhança com o Brasil não é mera coincidência.

Para a nossa sorte, os lulopetismo, apesar de utilizar os mesmos estratagemas do bolivarianismo venezuelano e terem conseguido lotear boa parte das nossas instituições, não foram exitosos em seu projeto de poder, pois, por prepotência, só entenderam muito tarde a importância para as ditaduras modernas de se dominar o judiciário, não só o exército, que por sua vez, ainda que de forma cambaleante, resistiram, demonstrando alguma solidez em nossas instituições.