Depois de esconder o jogo, nos bastidores, sobre suas reais pretensões, a deputada Clarissa Tércio, do PSC, reivindicou a presidência da comissão de Direitos Humanos alegando o princípio da proporcionalidade.

A jovem conservadora elegeu-se com o voto dos evangélicos e na onda bolsonarista.

Na reunião, que acabou adiada, a deputada estadual se declarou a legítima representante da Bancada de Oposição.

A direção estava reservada para a oposição e o PSOL se declarava independente na Alepe. “Já que a parlamentar do PSOL (Jô Cavalcanti) não integra a Base de Oposição na Casa.

Ou seja, preferiu trilhar o caminho da independência”.

No começo da tarde, foi a vez do Juntas, do PSOL, se manifestar, por meio das redes sociais.

Do face ‘Juntas Codeputadas’ Estamos posicionadas na oposição, num lugar de independência, ocupado por divergência ideológica e política da bancada de oposição da Alepe - Assembleia Legislativa de Pernambuco.

O não programado adiamento da reunião de instauração da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular não altera nossa caminhada.

Mantemos nossa posição de reivindicação da Presidência da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação popular.

Entendemos representar, por legitimidade e prática política, os movimentos sociais que militam historicamente pela vasta e necessária pauta dos Direitos Humanos.

Viemos desses grupos, com eles construímos e dialogamos.

Somos ponte.

Estamos prontas e aptas a fazer o diálogo que a sociedade tem por direito com a casa legislativa, atendendo as demandas das pessoas mais vulneráveis no estado, de maneira democrática, coletiva e transparente.