Por meio de sua assessoria de imprensa, questionado a informar como votou na polêmica sessão de sábado, para escolha do novo presidente do Senado, o senador Jarbas Vasconcelos (MDB) informou que votou no colega Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina.

Sobre o nome do jovem senador Davi Alcolumbre o senador pernambucano disse que é uma pessoa que ainda não conhece e até aproveitou o encontro desta segunda com Armando Monteiro para se informar.

Humberto Costa e FBC, aliados de Renan Calheiros, defenderam a votação fechada, no polêmico dia da escolha, neste final de semana.

Mesmo fora da votação, Renan ainda teve cinco votos dos colegas.

O segundo senador mais votado nesta segunda votação foi Esperidião Amim, de SC, com 13 votos.

O novato Angelo Coronel, da Bahia, teve oito votos.

O candidato Reguffe seis e o senador Collor, de Alagoas, três votos.

Como foi a votação Após muita polêmica, após dois dias de polêmica, o Senado decidiu a eleição pelo comando da presidência, para os próximos dois anos.

O bolsonarista David Alcolumbre obteve 42 votos, com maioria de votos.

O Democratas já comanda a Câmara dos Deputados, com Rodrigo Maia.

Alcolumbre tem 41 anos de idade e vem do Amapá, apresentando-se como renovação e candidato anti-Renan.

Me discurso de inauguração, ele prometeu acabar com o voto secreto a partir de agora.

Também disse que não iria agir com revanchismo e citou Renan Calheiros.

Em um discurso lido, sinalizando que já esperava vencer a disputa.

O momento de maior tensão ocorreu quando o senador de Alagoas, Renan Calheiros, do MDB, retirou a candidatura, não sem antes de declarar guerra ao governo Bolsonaro, que patrocinava os adversários seus na disputa, como a senadora Simone Tebet ou David Alcolumbre.

O senador José Maranhão (MDB-PB) deu continuidade à votação mesmo após a desistência do senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Senador de primeiro mandato, Alcolumbre teve uma atuação discreta nos primeiros quatro anos de mandato no Senado.

Na disputa pelo comando da Casa, revelou-se um hábil articulador, congregando os adversários de Renan Calheiros e os aliados do governo federal.

O novo presidente contou com o apoio do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também filiado ao DEM.

Aos 41 anos, o senador estreou na política no início deste século.

Foi vereador em Macapá, três vezes deputado federal e chegou ao Senado em 2015.

Nas eleições de outubro passado, concorreu ao governo do Amapá e ficou em terceiro lugar. É um dos mais jovens senadores a assumir a presidência da Casa.

Eleição tumultuada A eleição para a presidência do Senado foi marcada por um embate sobre se a votação seria aberta ou secreta.

Ontem (1º), após cinco horas de sessão, a maioria dos parlamentares decidiu pelo voto aberto.

Mas uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli determinou que a votação deveria ser secreta.

A eleição foi feita em cédulas e teve que ser realizada duas vezes, pois na primeira apuração foi encontrada uma cédula a mais na urna.

Após ser suspensa ontem, a sessão começou hoje por vota das 12h.

Transparência Em seu discurso ainda como candidato, Alcolumbre prometeu, se eleito, ampliar a transparência dos atos legislativos e de todos os fatos envolvendo o Senado. “O Senado deve se balizar pelos pilares da independência, transparência, austeridade e protagonismo.

Os desafios do atual momento brasileiro são imensos.

Por um lado, a complexa crise fiscal exige reformas urgentes a fim de corrigirmos as distorções.

Por outro, é preciso reverter a profunda crise política que minou a confiança nos políticos”, disse Alcolumbre, acrescentando que o povo clama por um novo modelo de fazer político. “Mais igualitário, mais democrático e com ampla participação cidadão”.

Com informações da Agência Brasil