Antes de Simone Tebet e depois de Alvaro Dias, o senador Major Olímpio (PSL-SP) retirou há pouco a candidatura para a presidência da Casa.
Já são três as desistências, quando restam seis competidores, com destaque para o eterno Renan Calheiros, do MDB de Alagoas. “Cumprida a minha missão e para não ser o PSL tido como o partido instransigente, retiro minha candidatura e passo exatamente a me alinhar a todos aqueles que querem as mudanças que nosso país precisa”, disse na tribuna.
Durante o discurso, ele criticou a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que anulou a decisão dos parlamentares sobre votação aberta e determinou o voto secreto. “Confesso meu sentimento e manifesto aos colegas a minha contrariedade.
Na madrugada, contrariando a livre manifestação de voto de 50 senadores, a decisão monocrática do presidente do Supremo Tribunal Federal determina que tudo o que aconteceu ontem, menos a vergonha de espetáculos circenses aqui passados, sejam nulos”, afirmou o parlamentar.
Para ele, a dignidade do Senado está sendo violada. “Nós votamos.
Cinquenta senadores.
Péssimo exemplo para a sociedade não irmos ao pleno no Supremo”, defendeu.
No início, eram oito candidatos inscritos para disputar o principal cargo, o de presidente da Casa: Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Espiridião Amin (PP-SC), Fernando Collor (Pros-AL), Major Olímpio (PSL-SP), Renan Calheiros (MDB-AL), Reguffe (sem partido-DF) e Simone Tebet (MDB-MS), que declarou hoje sua candidatura avulsa.