Alvaro Dias (Pode-PR) acaba de pedir para sair da disputa do Senado.

Sem chance, alegou que não queria dividir os votos do “lado da mudança”, no qual se incluiu.

Além de Renan, são candidatos para presidente do Senado Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Fernando Collor (Pros-AL), Major Olímpio (PSL-SP), Reguffe (sem partido-DF) e Espiridião Amin (PP-SC).

Neste momento, estão falando os candidatos, antes do encaminhamento da sessão de votação propriamente dita.

O Senado retomou no final da manhã a sessão preparatória para eleição do novo presidente da Casa, interrompida na noite de sexta após bate-boca e muita polêmica.

Depois que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, determinou que a votação fosse secreta e a condução dos trabalhos ficasse a cargo do senador José Maranhão (MDB-PB), que é o mais idoso do Senado, aliado de Renan, os opositores do alagoano querem abrir o voto, de modo a expor quem vota no senador do MDB.

A sessão foi suspensa ontem (1º) à noite e estava sob a presidência do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), usado pelos bolsonaristas para tentar impedir a eleição de Renan Calheiros.

Horas antes, os senadores decidiram, com 50 votos a favor, que a eleição dos membros da Mesa Diretora seria feita em votação aberta.

A reunião para a escolha da Mesa Diretora do Senado foi adiada após cinco horas de discussões.

O impasse se deu em torno da decisão pelo voto aberto.

A sessão foi marcada por reações acaloradas de senadores, vários dos quais não aceitaram a mudança do rito para escolha do novo presidente.

Sem acordo, a sessão foi suspensa e remarcada.

Os aliados do senador Renan Calheiros (MDB-AL), escolhido pelo MDB para disputar o cargo de presidente, argumentaram que Alcolumbre não tinha isenção para comandar a reunião.