A publicação de uma portaria da Funape, com 58 nomes de oficiais pedindo aposentadoria, no último dia de janeiro deste não, parece ter acendido uma luz de alarme na gloriosa PM, diante do receio de que muitos PMs abandonem a ativa, em especial oficiais, com medo da reforma do governo Bolsonaro.
As associações da categoria estão orientando a todos que tem tempo de contribuição completos, que peçam a aposentadoria.
Caso aconteça, haveria menos policiais na ativa, além de maior pressão sobre os gastos com aposentadoria mensal do governo Paulo Câmara. “Tá o maior reboliço na PMPE/CBMPE, aí o governo se aperreou, quando viu a debandada!!!
O CMT soltou essa nota para intimidar o pessoal que está postando seus pedidos de aposentadoria nas redes sociais, o que de fato aumentou a correria nesses pedidos”, informa uma fonte da corporação, sob condição de reserva.
Nesta duas últimas semanas, o deputado estadual Joel da Harpa, ligado aos PMs, chegou a criticar até o presidente, chamando-o de traidor, por propor a iniciativa.
Veja a NOTA DA PM de Pernambuco O comandante geral da Polícia Militar, coronel Vanildo Maranhão, repudia o clima de instabilidade que algumas pessoas tentam instalar, no âmbito interno da corporação, utilizando as redes sociais para multiplicar boatos a respeito da reforma da Previdência.
A única certeza, é que tudo que for dito e sugerido nesse momento não passa de mera especulação, e tem objetivos escusos.
Qualquer mudança que possa ocorrer no sistema previdenciário dos policiais militares, nesse sentido, passa primeiro por iniciativa do governo federal, cabendo aos Estados adapta-la a sua realidade.
O comandante reafirma seu compromisso e o do Governo do Estado com o bem estar da tropa e lembra que nada será feito de forma irresponsável ou abrupta, com a certeza que todos os direitos adquiridos dos servidores serão respeitados e defendidos.
Qualquer especulação que coloque outra posição diferente deste posicionamento, objetiva apenas tumultuar o bom convívio da família policial militar, e causar um ambiente de instabilidade na tropa.
Portanto isso não será tolerado.
CORONEL VANILDO MARANHÃO COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO