Por Charbel Maroun, procurador do Recife e integrante do Partido Novo Após a publicação de meu artigo sobre a falta da capacidade de Jean Wyllys para ser deputado, o PSOL, linha auxiliar do PT, fez uma nota, confusa e contraditória, tentando defender o seu parlamentar.

Em sua nota, o partido diz que Jean foi o político mais atingido pelas fake news difundidas pelos grupos de direita.

O que gera uma curiosidade sincera para saber qual a fonte de tal informação.

Será que o PSOL tem um medidor de notícias falsas ou essa é mais uma fake news da esquerda?

Se tiver, poderia prestar um serviço à sociedade e divulgar a relação de pessoas atacadas pelas referidas notícias para sabermos quem ficou em segundo colocado ou mesmo os 10 mais atingidos pelas fake news.

De forma estranha a nota do PSOL mistura Marcelo Freixo e mesmo Marielle Franco como argumento para defender a renúncia de Jean Wyllys, mas pelo que eu saiba nenhum dos dois renunciou.

Se era para fazer referência de psolistas com crimes e ameaças, então também podemos citar, Adélio Bispo, o autor das facadas a Bolsonaro que já foi filiado a legenda.

Ainda, de forma contraditória, a nota diz que “em tempos sombrios vividos no Brasil, em que “as minorias devem se curvar perante a maioria”, conforme afirmou Jair Bolsonaro, não seria fácil para um parlamentar aguerrido e liderança na luta da pauta LGBTQI.”.

A primeira contradição é que o suplente, David Miranda, que irá assumir no lugar do deputado BBB é declaradamente homossexual e também ativista, mas será que o PSOL não considera Miranda aguerrido ou mesmo liderança na luta da pauta? É o que parece.

O PSOL diz ainda que “enquanto houver opressão no mundo, vários Jeans irão surgir.

Ninguém vai nos calar!”.

Está parecendo que a legenda socialista e nada liberal defende que para combater a opressão e ter voz deve-se agir como Jean: renunciando e fugindo.

Não me estranha as contradições do PSOL e da esquerda, pois está na sua essência.

A contradição já começa em sua sigla quando colocam lado a lado Socialismo e Liberdade como se fosse possível caminharem juntos, quando a lógica, os fatos e a história demonstram o contrário.

Ao mesmo tempo que dizem combater a opressão chamando os que pensam diferente de fascistas, defendem regimes opressores como Venezuela e Cuba, ao mesmo tempo que se fazem de vítimas, cospem e agridem quem discorda, ao mesmo tempo que fogem, se dizem aguerridos e combatentes e ao mesmo tempo que dizem que o seu candidato está fugindo em razão de estar sendo perseguido por ser gay, o suplente que assume na câmara e se coloca na oposição ao governo federal, além de ser do mesmo partido também é gay.

Pois bem, esse é o PSOL essa é a esquerda.