O novo presidente da OAB de Pernambuco, Bruno Baptista, criticou o Judiciário Pernambucano em entrevista ao site jurídico nacional CONJUR. “A morosidade do Judiciário pernambucano é o principal gargalo para a advocacia”, aponta Bruno Baptista, recém-eleito presidente da seccional local da Ordem dos Advogados do Brasil. “Existem comarcas sem magistrados e membros do Ministério Público.

Há insuficiência de servidores com ameaça de fechamento de comarca e diminuição do expediente forense”, conta.

Outro problema citado por ele é o não cumprimento das prerrogativas da advocacia, provocando a “perseguição” da classe, que é vista por alguns magistrados e autoridades como um “empecilho para a realização do seu trabalho”.

Favorável ao Exame de Ordem, o advogado pondera que há muitos cursos de Direito funcionando sem estrutura mínima, o que resulta num mercado inflado. “Em Pernambuco, por exemplo, são 49 cursos de Direito, com 11.159 vagas.

Isso é muito mais do que o mercado pode absorver, além de conhecermos cursos que não possuem sequer a estrutura mínima para funcionar”.

Com chapa única na disputa, Bruno Baptista foi eleito com cerca de 11 mil votos.

Na OAB-PE foi tesoureiro e presidente da Caixa dos Advogados.