O líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), comentou nesta terça-feira (22) a prisão do major da Polícia Militar do Rio de Janeiro Ronald Paulo Alves Pereira, suspeito de participar do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e homenageado pelo senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) em 2004. “O sangue de Marielle Franco respinga no seu gabinete”, afirmou o petista pelo Twitter. “A descoberta da ligação direta entre milicianos do comando do Escritório do Crime, no Rio de Janeiro, e Flávio Bolsonaro é extremamente grave”, disse ainda. “É mais um elemento assombroso nessa história ainda sem explicação”.

A descoberta da ligação direta entre milicianos do comando do Escritório do Crime, no Rio de Janeiro, e Flávio Bolsonaro é extremamente grave.

O sangue de Marielle Franco respinga no seu gabinete. É mais um elemento assombroso nessa história ainda sem explicação. — Humberto Costa (@humbertocostapt) 22 de janeiro de 2019 Treze mandados de prisão são cumpridos nesta terça-feira (22) contra suspeitos de serem milicianos na zona oeste do Rio.

Em dezembro, o general Richard Nunes, então secretário da Segurança Pública do Rio, revelou que Marielle Franco foi morta porque milicianos acreditaram que ela poderia atrapalhar os negócios ligados à grilagem de terras nessa região da cidade.

O crime estava sendo planejado desde 2017, segundo Nunes.

A vereadora foi assassinada em março do ano passado.

Defesa Nota à Imprensa pic.twitter.com/bIOsbpKeCM — Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) 22 de janeiro de 2019