No informa da Bytes, de Manuel Fernandes, em São Paulo Há um cinturão de proteção em torno de Flávio Bolsonaro.

Ele está sendo mantido pelos aliados da família Bolsonaro dentro do universo digital.

Mesmo diante do noticiário envolvendo o Ministério Público do Rio de Janeiro, o Coaf e o assessor Fabrício Queiroz, o filho do presidente da República conquistou 40.505 seguidores em seus perfis oficiais no Facebook, Twitter, Instagram e Youtube.

Além dessa performance, em duas redes, a taxa de compartilhamentos das suas mensagens subiu expressivamente em relação ao período anterior de sete dias.

No Facebook foram 45 mil interações nesse intervalo (variação de 854% aos sete dias anteriores).

No Instagram, o salto foi de 819% nos likes nos seus posts com destaque para a sua chamada para a entrevista no Jornal da Record na sexta-feira, 18.

A única queda nas interações ocorreu no Twitter com uma taxa de 54%.

Enquanto os aliados de Bolsonaro tentam mitigar os efeitos da crise, os adversários do presidente e de seus filhos continuam trabalhando para propagar notícias de natureza negativa sobre o futuro senador e seu assessor.

Na última semana, os mais relevantes sites de notícia do Brasil, indexados no Sistema BITES, produziram 1.437 artigos sobre o caso.

Entre os dez mais compartilhados até hoje, nove são de natureza negativa para o filho do presidente.

No Twitter, ele nunca foi tão falado.

Em 30 dias, o Sistema BITES identificou 477 mil posts sobre o futuro senador, sendo 111 mil nos últimos sete dias.

Entre as dez hashtags mais associados ao parlamentar, quatro são de natureza negativa com destaque para #bolsogate.

Os bolsonaristas também estão adotando uma nova tática para enfrentar a primeira crise da administração e passaram a publicar a hash #bolsonaro2022, que já entrou na manhã desse domingo nos Treding Topics do Twitter no Brasil e no mundo com cerca de 100 mil tweets até agora.