Manoel Fernandes, em artigo enviado ao blog Na campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro transformou o Facebook na principal peça de artilharia digital contra os adversários.
Nesse contexto, ele chegou aos atuais 9,1 milhões de fãs em sua página oficial.
Hoje, no 18º dia de governo, o Facebook não está mais sozinho.
O Instagram tem o mesmo peso e importância para a estratégia digital do presidente com 9,6 milhões de seguidores no seu perfil oficial.
Desde 1º de janeiro, Bolsonaro conquistou 1,5 milhão no Facebook, Instagram, Twitter e Youtube e chegou ao atual patamar de 24,2 milhões seguidores e fãs.
Desse contingente adicionado nos últimos dias, 1 milhão veio apenas do Instagram.
Nessa plataforma ocorrem a maior quantidade de interações nos perfis do presidente desde o início do ano.
No Facebook, o presidente produziu 74 posts desde a posse e alcançou 1,1 milhão de compartilhamentos.
No Instagram para as 63 fotos foram 52 milhões de interações (curtir).
Apenas no dia da posse foram 7 milhões em três fotos da conta do presidente, sendo que em uma delas com a primeira-dama Michelle, as interações chegaram a 3,3 milhões.
Mesmo diante de números dessa magnitude, as interações nos perfis oficiais do presidente estão abaixo do patamar registrado na campanha e após a sua vitória contra Fernando Haddad. É um fenômeno até natural para os pós-campanha, mas aliados e o próprio presidente precisam ficar atentos para o modelo que construíram ao longo dos últimos anos e que necessita ser revisitado para a atual realidade do governo.
Os aliados de Bolsonaro podem ter baixado a guarda em relação ao conteúdo produzido pelo presidente em seus perfis.
Nada impede, que uma forte onda de ataques contra sua administração, reagrupe essa militância virtual.