No momento em que busca aparentemente dar respostas concretas aos aliados do Nordeste que estão desconfortáveis com a falta de atenção com a região, nos primeiros dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro terá uma agenda oficial com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, nesta segunda-feira, em Brasília.

O tema do encontro não é público.

Neste momento, o órgão de controle acaba de concluir uma ampla auditoria nas contas do FNE, gerido pelo BNB.

Veja a íntegra do trabalho aqui.

O colunista de Economia do JC, Fernando Castilho, elenca vários pontos na sua coluna deste sábado.

Vale a pena a leitura.

Define, empresta e avalia Por Fernando Castilho, na coluna JC Negócios, deste sábado Diferentemente do que aconteceu com o BB, Caixa e BNDES, a escolha dos novos dirigentes do Bando da Amazônia (Basa) e do Banco do Nordeste ainda é objeto de debates dentro da equipe econômica liderada pelo ministro Paulo Guedes, que, no governo Bolsonaro, vai cuidar diretamente das duas instituições com maior atenção da gestão dos fundos constitucionais destinados ao Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A proposta é passar um pente-fino na administração dos fundos, especialmente depois que a equipe de transição se debruçou sobre um relatório de auditoria sobre efetividade das ações do BNB na execução das políticas e ações de apoio aos projetos ligados ao Fundo Constitucional do Nordeste (FNE).

A auditoria relatada pelo atual presidente do TCU, José Mucio Monteiro, avaliou que é preciso fazer um rearranjo no FNE, fortalecendo o papel dos órgãos e entidades responsáveis pelo planejamento da política pública de desenvolvimento regional por meio de uma definição clara das responsabilidades do BNB e da Sudene e corrigir a falta de sinergia e articulação entre os programas de financiamento do fundo e outras políticas públicas federais em execução na Região Nordeste.

Alagoas Depois da repercussão na televisão nacional, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República informou o presidente Jair Bolsonaro convocou, nesta sexta-feira (11) uma reunião extraordinária, em Brasília, com parte de sua equipe ministerial, para discutir a preocupante situação enfrentada por moradores do bairro de Pinheiros, em Maceió (AL).

A iniciativa do Presidente se deveu à sua apreensão com o surgimento de rachaduras, de origem ainda desconhecida, em ruas e imóveis, e que já provocaram a desocupação de algumas casas e edifícios.

O presidente Bolsonaro, em apoio ao município de Maceió e ao estado de Alagoas, determinou que o Governo Federal adote as ações necessárias, para agilizar a identificação do fenômeno e que permitam subsidiar o adequado encaminhamento das medidas que couberem, para a resolução do problema.

A reunião contou com as presenças dos ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto; de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque; da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva; do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno; e da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno.