Na Base Aérea de Brasília, nesta sexta-feira, os jornalistas perguntaram ao presidente sobre a possibilidade de aumento do IOF, se havia alguma possibilidade ou estava em estudo?
O raciocínio foi tortuoso, mas acabou confirmando que haverá o aumento. “Essa questão, infelizmente… Ela foi assinar o decreto nesse sentido, mas para quem tem aplicações aí fora, para poder cumprir uma exigência de um projeto aprovado, tido como pauta-bomba, contra a nossa vontade.
O Paulo Guedes anuncia hoje também a possibilidade de diminuir a alíquota do Imposto de Renda.
Porque o que o nosso governo tem que ser a marca de não aumentar impostos e essa medida, infelizmente, fui obrigado a tomar essa decisão.
Se eu sanciono sem isso, eu estou incluso na Lei de Responsabilidade Fiscal”, afirmou.
Bolsonaro comentou ainda sobre o envio das Forças Armadas para o Ceará. “A questão do Ceará, pelo que tudo indica agravou a situação.
Desde ontem à noite, conversando com o ministro da Justiça, o Sérgio Moro, tratando desse assunto…
Ele foi muito hábil, muito rápido e eficaz, para atender, inclusive, o Estado, cujo governador reeleito é uma oposição radical à nossa”. “Nós jamais faremos oposição ao povo de qualquer estado, e o povo do Ceará precisa desse momento, tanto é que as medidas já foram tomadas.
Faltava, por parte do governo do Ceará, eles irão se enquadrar e, via ofício, informar da real necessidade da presença da Força, pela sua incapacidade de resolver o problema.
Então, as Forças Armadas, a Força Nacional já foi contactada, o plano de chamada já foi colocado em vigor e está na iminência decolar para Fortaleza”.