Agência Brasil - O ministro da Economia, Paulo Guedes, vai apresentar até a próxima segunda-feira (7) a proposta de reforma da Previdência que deverá ser sugerida pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e submetida ao Congresso Nacional.

A disposição é que os parlamentares analisem a proposta assim que retornarem do recesso em fevereiro.

A informação foi confirmada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, logo depois da primeira reunião ministerial da gestão Bolsonaro com a presença de todo primeiro escalão. “[Paulo] Guedes vai apresentar a proposta até o início da próxima semana.

Nós vamos fazer a reforma.” LEIA TAMBÉM » Paulo Guedes fala em mudar verba de saúde e educação se Previdência não passar » Proposta de Temer para Previdência pode ser aproveitada, diz Bebianno » Previdência é prioridade, diz Mourão » Bivar diz que governo Bolsonaro vai ‘focar tudo’ na reforma da Previdência » ‘Vamos tentar acertar esse sistema que está aí’, diz Guedes sobre Previdência A equipe do governo tem admitido diversas possibilidades sobre o tema, inclusive o aproveitamento de itens do texto que havia sido submetido ao Legislativo pelo ex-presidente Michel Temer.

O esforço, segundo ministros de Bolsonaro, é para que as mudanças na legislação avancem.

Nova reunião Na próxima terça-feira (8) há uma nova reunião do presidente da República com os ministros.

Nela, será feita a apresentação do texto da reforma da Previdência e cada ministro vai expor as medidas que pretendem adotar este mês.

O encontro, que ocorrerá no mesmo horário da reunião realizada hoje (9h), vai se repetir semanalmente ao longo dos 100 primeiros dias de governo.

Cautela A relação do Executivo com o Legislativo é tratada com cautela pelo governo.

Onyx reiterou que Bolsonaro não vai interferir na campanha pela presidência da Câmara e do Senado.

A decisão é justamente para suavizar as negociações entre os dois Poderes. “Todo o governo com alto grau de intervenção [nas questões do comando do Congresso] erraram.

O presidente Bolsonaro é um homem de muito diálogo”, afirmou.