O prefeito do Recife, Geraldo Julio, tem mais dois anos de gestão no controle da capital pernambucana, antes de buscar novos rumos e comandar a sucessão no Recife, em 2020.
Nesta quinta-feira, questionado na rádio Jornal se preferia João Campos ou Felipe Carreras, como opção de sucessores, na Prefeitura da Cidade do Recife, o prefeito saiu pela tangente, afirmando que o PSB só comentava questões políticas em anos eleitorais, como prática.
O socialista foi perguntado se valeria a antiguidade no posto (de pretendente, no caso de Felipe Carreras) ou se o critério seria o sobrenome (no caso de João Campos, recém eleito deputado federal pelo PSB).
Embora negue em público, o prefeito e o PSB estão claramente manejando peças no tabuleiro já agora.
Na virada do ano, Geraldo Julio ’emplacou’ cinco secretários da PCR na gestão do Estado, para ajudar o aliado Paulo Câmara em seu segundo mandato.
Do mesmo modo que ajuda na gestão, os movimentos ajudam a abrir espaço para aliados na estrutura municipal, como a indicação de um aliado de Sebastião Oliveira, da secretaria de Transportes do Estado, que estava nas mãos do PR, para a secretaria de Trabalho na PCR, a ser criada.
Geraldo Julio negou que as realocações fossem apenas acomodação política, destacando a nomeação de um auditor da Secretaria da Fazenda para a secretaria de Educação no Recife, substituindo a um outro auditor, que virou secretário de planejamento de Paulo Câmara.
Nesta mesma quinta, Geraldo Julio disse que o fato de não ter virado secretário não era um impedimento para Campos ser candidato depois e também que o relacionamento do PSB com o deputado federal Felipe Carreras estava perfeito. “Excelente”.
Na TV JC, no Resenha Política, Felipe Carreras fez questão de observar que, na capital pernambucana, teve a mesma quantidade de votos do que o filho de Eduardo Campos, na casa dos 60 mil.