O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), criticou, sem citar o nome, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), em seu discurso de posse na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (1º). “O amor ao Brasil não é monopólio de nenhum brasileiro, seja civil ou militar”, afirmou. “A forma de expressar este sentimento depende de cada um.
Morrer em um campo de batalha é uma forma de amar o Brasil.
Ocupar as ruas em defesa da democracia também é”, disse. “Precisamos de paz, porém não a paz do silêncio imposto pela força.
Queremos a paz viva, do debate, do contraditório, da liberdade de opinião.
A paz da democracia”.
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem Vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara ainda afirmou que vai buscar convergências, mas fazer oposição a Bolsonaro em algumas pautas.
O partido dele articulou com o PCdoB, sigla da vice-governadora, Luciana Santos, e com o PDT, de Ciro Gomes, um bloco de oposição ao presidente no Congresso. “A submissão, em qualquer tempo, de qualquer natureza, por qualquer motivo, é incompatível com o espírito libertário dos pernambucanos.
Apoiaremos decisões que beneficiem Pernambuco e o Nordeste, a exemplo das obras complementares da Transposição das águas do Rio São Francisco e da conclusão da Ferrovia Transnordestina.
Mas seremos contra, fundados em sólidos argumentos, a iniciativas que comprometam o futuro do estado e da região, como a privatização da Chesf”, afirmou Paulo Câmara no discurso. ?
O governador ainda defendeu que é “urgente desmontar os palanques” após uma eleição marcada pela radicalização, segundo ele. “Temos que juntar os cacos espalhados à nossa frente, efeito da polarização desmedida.
Nós, os pernambucanos e os brasileiros, já provamos ter tal capacidade.
Foi assim na oposição à ditadura; na promulgação da Constituição de 1988, há 30 anos; na mobilização pelas eleições diretas; na vitória contra a inflação; no combate à miséria”.
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