Por Jennifer Thalis, especial para o Blog de Jamildo Durante o seu governo, Lula fez o número de famílias assentadas subir por quatro anos, mas nos nove anos seguintes de governo petista a queda foi vertiginosa.

De 136 mil famílias assentadas em 2003, o número caiu até a marca de 26 mil, em 2015, ano do governo Dilma.

As queixas relativas à falta de atuação da presidente nas pautas agrárias foram registradas até mesmo em filme. “Martírio”, lançado em 2016, retrata a luta da tribo guarani-kaiowá (MS) contra fazendeiros e o próprio governo federal.

Já para atender os que sofriam com a escassez de água potável, em 2004 o ex-presidente Lula criou o Programa Água Doce (PAD).

De acordo com informações do Governo Federal, o objetivo inicial do projeto era atender 2,5 milhões de pessoas em 15 anos, mas após sete deles esta meta caiu para 500 mil pessoas.

Após 10 anos, estancou em modestos 480 mil.

Apesar da meta baixíssima, o governo conseguiu alcançar apenas metade dessas pessoas: foram 216 mil pessoas em 15 anos.

Com o projeto e a tecnologia empregada, o governo conseguiu atender menos de 10% da expectativa populacional inicial, e até então nenhuma justificativa para este fracasso foi apresentada pelo Ministério do Meio Ambiente.

Só na Bahia, em 2017, 118 mil pessoas ainda necessitavam ser atendidas.

Em Pernambuco, 116 sistemas de dessalinização haviam criados enquanto 68 mil pessoas ainda aguardavam a chegada desta tecnologia.

No ano de 2011, o montante investido no programa chegou na faixa dos R$ 258 milhões.

Já Israel, país com o qual o presidente eleito Jair Bolsonaro intenta parcerias, inaugurou sua primeira usina de dessalinização em 2005, um ano após o início dos trabalhos de filtragem de água no Brasil.

Hoje, enquanto a seca continua atingindo populações inteiras no nosso País, Israel já conta com 80% da água consumida proveniente do mar, é líder em tecnologia de dessalinização e já construiu três usinas modernas.

Enquanto isso, também, a oposição no nosso País tira do pó a existência do PAD e se apega a este programa sem fôlego e falido que, em mais de uma década de PT, nunca alcançou pleno êxito, assim como a questão territorial.

Esse tipo de oposição – cujo único objetivo é não reconhecer o mérito da iniciativa do presidente eleito – não é fazer oposição política, é fazer oposição ao Brasil.