Com o PSB organizando uma bancada de oposição ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, vice-presidente nacional do PSB, tentou desmontar os palanques em entrevista nesta sexta-feira (28). “Vamos cobrar o que tiver que cobrar, mas é tempo de colaboração.

As eleições já passaram”, afirmou. “Estamos esperando o andamento do governo federal.

Vamos buscar e vamos estar à disposição, Pernambuco e o Nordeste, de ajudar o governo.

Isso é fundamental para os estados e os municípios”, disse ainda, ao ser questionado sobre a relação com o governo Bolsonaro.

Foto: Filipe Jordão/JC Imagem - Foto: Filipe Jordão/JC Imagem Foto: Filipe Jordão/JC Imagem - Foto: Filipe Jordão/JC Imagem Foto: Filipe Jordão/JC Imagem - Foto: Filipe Jordão/JC Imagem Após cinco anos de rompimento entre o PT e o PSB, Paulo Câmara foi reeleito este ano com o apoio do partido de Lula, que deve ganhar um espaço no governo. É prevista a Secretaria de Desenvolvimento Agrário para o petista Dilson Peixoto, ligado ao senador Humberto Costa (PT-PE), reeleito na chapa socialista.

Paulo Câmara teve uma campanha marcada por acusações ao presidente Michel Temer (MDB) de perseguir o Estado, reduzindo os repasses de recursos.

O socialista também cobrou a liberação de operações de crédito.

Bloco de oposição Sem o PT, o PSB, o PDT e o PCdoB anunciaram no último dia 20 a criação de um bloco de oposição na Câmara dos Deputados.

Os três partidos começaram a se articular após a de Bolsonaro.

O PSB elegeu 32 parlamentares, o PDT terá 28 e o PCdoB, que não conseguiu ultrapassar a cláusula de barreira, nove.

Sozinho, o PT elegeu 56 deputados.

O PSL, 52.