Pouco mais de um mês antes e os trabalhos começarem na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em 2019, o nome da deputada estadual Priscila Krause (DEM) está consolidado para liderar a bancada de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB). É dado como certo que ela deve assumir o papel que hoje é de Silvio Costa Filho (PRB), que vai para Brasília, assumir o mandato de deputado federal.

A oposição deve perder este ano os dois parlamentares do PT.

Doriel Barros, que pediu votos para Paulo Câmara, chegou a ser cotado para a pasta de Desenvolvimento Agrário e fica do lado do governo.

Teresa Leitão, apesar de ter sido contrária à aliança com o PSB, deve ficar em postura de neutralidade, para os colegas. “Deve fazer apoio crítico”, brincou um deles, em reserva.

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Com Edilson Silva, o partido integrou a bancada.

O parlamentar, no entanto, não conseguiu se eleger.

Vai assumir o mandato coletivo das Juntas, chapa que teve cinco pessoas: além da vendedora ambulante Jô Cavalcanti, que é a representante legal do grupo, formaram a chapa a jornalista Carol Vergolino, a estudante de letras Joelma Carla, a professora Kátia Cunha e a advogada Robeyoncé Lima.

PSB Na bancada governista, o atual líder, Isaltino Nascimento (PSB), pode deixar o cargo e assumir uma vaga na Mesa Diretora.

Internamente, o socialista tem procurado os correligionários em busca da 1ª secretaria, responsável pelas finanças da Assembleia.

Clodoaldo Magalhães tem feito o mesmo caminho.

As escolhas podem passar pela expectativa para as eleições de 2020.

Outro fator que pode ser decisivo é a formação do secretariado de Paulo Câmara.

A previsão é de que o governador escolha um dos deputados para o primeiro escalão para liberar a vaga para Sivaldo Albino (PSB), pré-candidato à prefeitura de Garanhuns para se opor ao prefeito Izaías Régis (PTB), opositor dele.

Outra cidade considerada importante pelo partido é Petrolina, onde o deputado estadual Lucas Ramos deve disputar com Miguel Coelho, filho do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB).

Ramos chegou a ser cotado para a 1ª secretaria, cargo que hoje é de Diogo Moraes – que não pode mais se reeleger por causa do Regimento Interno da Casa -, mas agora pode ficar com a Comissão de Finanças.