Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quinta-feira (13) nos estados de Alagoas e Pernambuco, pelo Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf) do Ministério Público de Alagoas, na segunda fase da Operação Perfídia.
Em Pernambuco, os dois alvos foram nos municípios de Caetés e Garanhuns, no Agreste.
De acordo com o Ministério Público, as acusações são de crimes de fraude à licitações, falsidade ideológica, simulação de operações tributárias e lavagem de bens.
O objetivo da segunda fase da operação foi de recolher provas.
Na primeira, o empresário Victor Pontes de Mendonça Melo foi acusado de ter fraudado licitações que geraram um prejuízo de mais de R$ 12 milhões ao governo de Alagoas.
No caso de Pernambuco, um empresário é suspeito de se envolver, segundo o Ministério Público, em reiterados pagamentos de propina com Pontes.
Foto: Ministério Público de Alagoas/Divulgação - Foto: Ministério Público de Alagoas/Divulgação Foto: Ministério Público de Alagoas/Divulgação - Foto: Ministério Público de Alagoas/Divulgação Foto: Ministério Público de Alagoas/Divulgação - Foto: Ministério Público de Alagoas/Divulgação “Recolhemos documentos tanto na casa, quanto na empresa do senhor Flávio Hugo Ferreira de Moraes.
Tudo será analisado minuciosamente pelo Gaesf.
Queremos saber qual o grau de envolvimento dele com os esquemas ilegais montados pelo Victor Pontes”, explicou o promotor de justiça Kleber Valadares, pela assessoria de imprensa do Ministério Público.
A empresa, a Ferreira Moraes, fica em Caetés.
Segundo o registro, ela vende produtos alimentícios.
O Blog de Jamildo entrou em contato por telefone com Flávio Hugo, sócio da empresa, que preferiu ainda não se posicionar sobre o caso.
Os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital de Alagoas, Maceió.
O Ministério Público de Alagoas afirmou que a investigação da primeira fase da Perfídia apontou que a organização criminosa supostamente liderada por Victor Pontes era composta por pelo menos 11 pessoas físicas.
Parte delas, para o MP, era considerada “testa-de-ferro” e “laranja”.
Além disso, 17 empresas, de acordo com o órgão, todas atuando de maneira fraudulenta contra o fisco de Alagoas.