Na Veja Em depoimento sigiloso, Zanone Manuel de Oliveira Junior, advogado de Adélio Bispo, contou à Polícia Federal como foi contratado por um “patrocinador” para defender o esfaqueador de Bolsonaro.

Ele afirma que, logo após o atentado, foi procurado por um desconhecido para atuar no caso. “Aquela pessoa se apresentou como conhecido de Adélio da cidade de Montes Claros, esclarecendo que conheceu o autor do fato criminoso em relacionamentos vividos no meio religioso naquela cidade”.

O advogado aceitou receber 25.000 reais até a conclusão da investigação da Polícia Federal – mas nunca recebeu a quantia. “Aquela pessoa aceitou a proposta e pagou inicialmente o valor de 5.000 reais em dinheiro”, disse Zanone.

O restante seria pago em outras parcelas mensais.

No entanto, o interessado em ajudar Adélio nunca mais apareceu.