Em entrevista nesta quarta-feira (05/12) em Belo Horizonte, o vice-presidente eleito, Hamilton Mourão (PRTB), informou que a professora Damares Alves teria aceito o convite para comandar o novo Ministério de Direitos Humanos, Família e Direitos da Mulher.
Ela trabalhava no gabinete de Magno Malta, que perdeu a eleição para o Senado, no ES.
Uma das explicações possíveis, para que não fosse chamado para o novo governo, seria justamente o insucesso.
Bolsonaro pode não querer derrotados ao lado, para não ser acusado de promover ajuda apenas por serem aliados, como virou prática até aqui.
Em Pernambuco, a deputada eleita Clarissa Tércio (PSC) disse estar vibrando com a possibilidade de Damares integrar a equipe ministerial no governo de Jair Bolsonaro (PSL). “O nome da advogada Damares atende aos critérios técnicos estabelecidos como condição por Bolsonaro.
Ela tem um longo histórico de trabalho no Congresso Nacional, ajudando a defender uma série de pautas pró-vida, pró-família, a causa indígena e minorias como os grupos ciganos”, defendeu Clarissa.
Na sexta-feira (30/11), o próprio presidente eleito declarou que Damares era uma “forte concorrente” para assumir o ministério.
Bolsonaro convidou Damares para assumir a pasta dizendo que “é um ministério que se identifica muito com ela”. “Também educadora, Damares possui um currículo com incontáveis trabalhos na área dos direitos humanos.
Sinceramente não vejo nome melhor para ocupar esse tão importante cargo no governo do Capitão.
Além de sua reconhecida competência, a Dra.
Damares é uma ativista em defesa das pautas e bandeiras relacionadas a fé cristã.
Ela tem meu total apoio.
Tenho inteira confiança no trabalho dela”, disse Clarissa.
A deputada eleita disse que sempre acompanhou a atuação da Damares. “Sou sua admiradora não é de agora.
Dra.
Damares é uma reconhecida defensora da família e das crianças no País.
Não tenho dúvidas, pode escrever, se for confirmada vai fazer muito bem ao Brasil”, disse Clarissa.