A projeção divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o 13º salário irá injetar cerca de R$ 211,2 bilhões de reais na economia este ano, esse número representa aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do País.
Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e o Serviço de Proteção ao Crédito, quatro a cada 10 trabalhadores estão decididos a dar esses usos ao dinheiro extra tradicionalmente pago no fim do ano.
O estudo mostrou que 27% dos brasileiros ouvidos no levantamento pretendem poupar ou investir o valor, enquanto 17% pretendem quitar as dívidas em atraso.
Outros 23% dessa parcela devem usar parte do dinheiro para comprar presentes de Natal.
Especialistas recomendam que antes de decidir o que fazer com o dinheiro, o ideal é que o consumidor analise sua situação financeira e estabeleça suas prioridades.
Para eles, o 13º salário deve ser, primeiramente, utilizado para pagar dívidas atrasadas, empréstimos e investimentos.
Edemilson Koji Motoda, diretor do Grupo KSL, diz perceber essa mudança anualmente quando a data se aproxima. “Os consumidores sempre procuram agendar seus acordos próximos ao recebimento do 13º salário, pois contam com uma renda extra.”, comenta.
O empresário acredita na importância de haver uma reeducação financeira, mostrando para população os benefícios de quitar suas dívidas evitando acúmulos de encargos e juros. “Dívida é ruim para qualquer pessoa, assim, quanto antes poder quitá-la é fundamental para organização e saúde financeira e o 13º é uma ótima oportunidade para colocar suas contas em dia.
Nesse sentido, é sempre bom entrar em contato e buscar negociar formas que vise a quitação da pendência, dessa forma, ele evita o acúmulo de encargos e juros, podendo ainda – de forma mais estruturada e equilibrada – voltar a consumir”, diz.